Seis formações culturais

Hoje passamos pelas eras culturais (ou formações culturais, segundo Santaella), conforme listado abaixo, para então focar na cultura das mídias e na digital.

– cultura oral;

– cultura escrita;

– cultura impressa;

– cultura de massas;

– cultura das mídias e

– cultura digital.

Texto citado em aula: Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós-humano. (obs.: os comentários deste post são alguns exemplos dentro desse contexto do cruzamento arte+tecnologia+biologia. Caso não esteja vendo os comentários, clique no título do post).

Referência para a imagem de destaque: um esboço do Ciclo metabólico da criatividade, posteriormente publicado no Journal of Design and Science – MIT Media Lab.

19 thoughts on “Seis formações culturais

  1. Maicon de Araujo Longo says:

    Videoplace
    Criação: Myron Krueger
    Devido ao crescimento da tecnologia na década de 70 e o desenvolvimento do movimento Fluxus (esse que pregava pela unificação de vários métodos artísticos em uma única obra), que também contava com participantes como Yoko Ono e Duchamps.
    Em 1975, Krueger criou o VIDEOPLACE, que consistia em uma câmera de vídeo capturar a a imagem dos participantes e projeta-las em uma tela de tamanho considerável. Desse modo, os envolvidos poderiam interagir entre eles e também com objetos projetados no telão, sendo que seus movimentos eram constantemente capturados e processados.

    Vídeo demonstração

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  2. Ana Carolina da Cunha says:

    Yoko Ono – Imagine Peace Tower

    A Imagine Peace Tower é uma obra idealizada pela artista plástica Yoko Ono em homenagem à John Lennon, o ex-beatle que foi seu marido entre março de 1969 e dezembro de 1980, data de sua morte. O memorial se trata de uma pedra monumental onde a frase “imagine peace” – em referência a canção “Imagine”, de 1971 – está transcrita em 24 idiomas diferentes. Os holofotes, que dão a característica de torre à obra, podem atingir a altura de 4km, atingindo assim as nuvens e podendo até mesmo adentrá-las. A torre permanece acesa de 9 de outubro até 8 de dezembro, as datas de nascimento e morte de Lennon, respectivamente. Ono escolheu a Islândia como localidade para abrigar a torre por se tratar de um país que preza por práticas ecologicamente corretas e por utilizar energia geotérmica, cuja fonte enérgica provém do calor do interior da Terra. Durante o período em que permanece ativa, a Imagine Peace Tower é abastecida por energia geotérmica.

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  3. Jean Paulo dos Santos says:

    1. Bia Ferrer – Authentic Portrait

    Usando a fotografia aliada a sua formação em psicologia, ela fotografa a moda e o comportamento das pessoas. Ela usa esses artifícios para criar intervenções artísticas nas ruas que unem a arte de rua e fotografia, já teve apresentações no SESC – SP e ela aplica essa arte em várias localidades ao redor do mundo, em um exemplo a seguir podemos ver isso aplicado. Fotografando pessoas em seus atos comuns ou ficcionais como memórias de sentimentos, fragmentados, juntos se tornam uma grande criação artística. Histórias também contadas através de seu Instagram ou flickr, por exemplo.


    2. Red Velvet – Dumb Dumb

    Geralmente a maioria das pessoas apenas enxergam a musica como entretenimento e nada alem disso, entretanto alguns trabalhos são criticas a sociedade a sociedade em geral. No caso desse Music Video (MV), vemos algo que Charlie Chaplin criticou sutilmente em forma de arte com seu filme Tempos Modernos. A letra da música em questão não se relaciona com o vídeo, mas a produção visual em si, analisando de forma intrínseca os elementos visuais vemos repetidamente a pessoa repetindo seus atos constantemente, a comparação entre humanos e robôs, tudo isso com a palavra Dumb sendo repetida constantemente, temos uma critica fortíssima em forma de arte nesse MV. Usando a tecnologia visual, coreografias e essa critica o resultado é esse:

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  4. Eduardo Castilla says:

    Cindy Hsin-Liu Kao, Asta Roseway*, Christian Holz*, Paul Johns*, Andres Calvo, Chris Schmandt.
    MIT Media Lab in collaboration with Microsoft Research

    Projeto DuoSkin.

    O Projeto DuoSkin consiste em tornar o corpo em uma mídia que interaja com as tecnologias digitais diretamente. O processo consiste na aplicação de folhas de ouro sobre a pele formando os circuitos, sua aplicação é feita de forma bem simples, como se fossem aquelas tatuagens falsas de chiclete (famoso decalque no universo da tatuagem). Os idealizadores do projeto buscam tornar o DuoSkin acessível para todos no que se refere a valores.
    O DuoSkin possui três diferentes formas de aplicação, a primeira funcionaria como uma espécie de TrackPad, onde ao deslizar o dedo pela “tatuagem” conseguiria, por exemplo, desbloquear o celular no modo slide. A segunda consiste em uma decalque mais visual, que mudaria de cor conforme as emoções sentidas pelo usuário, temperatura corporal, etc. Já a terceira, consiste em uma espécie de NFC, capaz de interagir diretamente com aparelhos que possuam a respectiva tecnologia, como smartphones por exemplo.
    Vale ressaltar que o respectivo projeto aqui foi postado exatamente pelo fato de mesclar tecnologia, biologia, e, de certo modo, arte.

    DuoSkin:Functional, stylish on-skin user interfaces from MIT Media Lab on Vimeo.

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  5. Ivan Pinelli says:

    Embora completamente bizarro achei completamente valido esse exemplo para a proposta. Essa nova tecnologia passa por todos os três requisitos para a atividade (arte,tecnologia e biologia). Na minha percepção a arte pode ser a mais subjetiva, mas não se pode negar sua existência. Todo o processo de criação do robô ou dos moldes é feito através de modelagem e não podemos deixar de sitar a pintura, que é feita para tentar atingir o ápice do realismo.

    Um especialista em robótica prevê que em 2017 os robôs sexuais vão atingir um novo nível de realismo. Eles vão parecer completamente humanos – em altura, peso, temperatura corporal e nos órgãos sexuais – e vão conseguir responder ao toque e interagir durante as relações sexuais.

    “O próximo grande avanço vai permitir-nos usar a tecnologia para encontros íntimos – para nos apaixonarmos, para fazermos sexo com robôs e até casar com eles”, afirmou o especialista David Levy, num artigo publicado no Daily Mail.

    Empresas como a Abyss Creations já têm trazido para o mercado robôs anatomicamente corretos e com vários detalhes reais, mas o próximo passo é que vai mudar tudo, segundo Levy.
    À medida que a tecnologia vai avançado e se tornando mais acessível, os bonecos vão tornar-se mais humanos. Por exemplo, pele sintética com sensores eletrónicos vai permitir aos bonecos reagir ao toque e recorrendo à Inteligência Artificial, os robôs vão conseguir conversar e desenvolver técnicas de sedução, como sussurrar.

    Há ainda a ideia de criar robôs com personalidade e gostos em comum com o dono, o que deve aumentar as hipóteses de um relacionamento amoroso.

    Os novos robôs, como os que estão a ser desenvolvidos pela empresa norte-americana Abyss Creations, deverão chegar ao mercado no próximos ano e custar cerca de 13 mil euros.

    David Levy afirma ainda que, a este passo, até 2050 as pessoas vão casar com estes robôs. Segundo o especialista, é apenas uma questão de tempo até os relacionamentos entre humanos e robôs se tornarem a normal.

    http://www.dn.pt/sociedade/interior/robos-sexuais-ou-humanos-nova-tecnologia-vai-deixa-lo-confuso-5478042.html

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  6. Alexandre Carloto says:

    Nanoarte – A Arte de Fazer Arte

    Por:
    Ricardo Tranquilin – Químico
    Elson Longo – Professor da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar)
    Rorivaldo Camargo – Técnico em laboratório

    Nessa exposição os autores fazem fotos de materiais e compostos químicos utilizando um microscópio, e posteriormente adicionam cores vivas. Com o resultado obtido de uma serie de fotografias microscópicas os três autores criaram a exposição artística “Nanoarte – A Arte de Fazer Arte” que já ganhou mais de um premio e foi exposta internacionalmente.

    Link reportagem com imagens:
    http://jornal.usp.br/cultura/exposicao-em-sao-carlos-une-arte-ciencia-e-tecnologia/

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  7. Carolina Laureano Sgobbi says:

    Obra: GFP Bunny

    Artista: Eduardo Kac

    Resumo: Trata-se de um projeto onde o artista Eduardo Kac criou através de arte transgênica um coelho verde fluorescente (que brilha no escuro) perfeitamente saudável. Isso foi feito por meio da inserção da proteína de uma água-viva responsável por este fenômeno no embrião do coelho. O objetivo foi criar uma nova forma de arte por meio da engenharia genética.

    Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=vWhCiIIjRbE

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  8. Freyja Toledo Giacomelli says:

    Video Clipe: Rihanna – Música: Rude Boy
    Dirigido por Melina Matsoukas

    Foi criado com figurinos jamaicanos, são usadas várias cores no clipe para mostrar que eles usam. Há imagens psicodélicas, animais e várias cores que é a tendencia coloria da Jamaica. A própria cantora disse que é totalmente diferente de seus clipes anteriores pois não há tantas cores igual ao clipe comentado.
    Este clip mostra que podem ser usado várias cores para alegrar e deixar a pessoa entretida. Há também recortes de imagens e montagens que foram feitas, conforme vai mostrando no clipe vai mudando as cores e colocando as da Jamaica, vai fazendo recortes das imagens mostrando a edição do vídeo.

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  9. Rafael Prudenciano de Souza says:

    Obra: The Art of Deception

    Artista: Isaac Monté em colaboração com o Professor Toby Kiers (Free University Amsterdam).

    Resumo: O projeto tem o intuito de explorar a intervenção biológica e como a alteração de uma estética grotesca, feito com um coração de porco para exemplificar, pode se tornar algo belo e perfeito, assim mostrando que a manipulação pode ser utilizada como ferramenta de mentiras, transformando o grotesco no perfeito.

    Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=10XGlOdF4Sc

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  10. Caio Grillo says:

    The Interactive Institute – Think

    A instalação é um ambiente lúdico e interativo no qual os visitantes compartilham seus pensamentos com outras pessoas e estimulam um tipo de conversação diferente. É um espaço público para a criação e circulação de ideias, em que diversos pensamentos são digitados num teclado e projetados dentro de balões de histórias em quadrinhos. O trabalho foi apresentado pela primeira vez na Conferência Internacional sobre Pensamento e, mais tarde, no Ars Electronica Festival.

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  11. Elton Dall'Acqua says:

    Lindsey Stirling – Master of Tides

    Gravado na fonte de uma praça pública, em 18 de julho de 2014, o vídeo que ficou conhecido como o clipe da música Master of Tides, da violinista Lindsey Stirling contou com uma equipe de 25 pessoas por parte da artista e mais 20 pessoas por parte da equipe da UE Boom, fabricante de auto falantes que funcionam via bluetooth e podem ser carregados com energia solar. O número foi realizado com a utilização de 25 falantes, mais 15 câmeras, que ficaram escondidas para captar a reação do público. Também foi utilizado um projetor para realizar projeções na aguá que saía do chafariz da fonte.
    A atuação da violinista e de seus dançarinos casa perfeitamente com a música, que está sendo reproduzida de um celular, via bluetooth. Todos os efeitos visuais são bem aplicados e o público fica maravilhado com o conjunto da obra.

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  12. Renato Bassi says:

    Tilt Brush é um app de realidade virtual de pintura 3D, desenvolvida e publicada pelo Google . O software foi lançado para o Microsoft Windows em 2016.

    O aplicativo é projetado para interfaces de realidade virtual, mas também funciona com teclado e mouse.

    “Tilt Brush permite que o jogador pinte em um espaço 3D com a realidade virtual. Liberte a sua criatividade com pinceladas tridimensionais, estrelas, luz e até fogo. Seu quarto é sua tela. Sua paleta é a sua imaginação. As possibilidades são infinitas.”

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  13. Gabriela Sampaio says:

    Peter van de Werken e as rosas coloridas

    Van de Werken é um produtor de flores holandês que desenvolveu uma técnica para tingir as pétalas das rosas de base bege com os tons que deseja. Assim, cria flores com diversas tonalidades e as importa para diversos países, porém mantém a técnica em segredo, ele é o dono da patente. Van de Werken garante que é um processo natural, onde não há alteração das características da flor, apenas das cores. Ele trabalha com a técnica há 20 anos e diz ter desenvolvido a mesma utilizando conceitos de biologia e química aliados à criatividade.

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  14. Dário Augustus says:

    Androide Asimo

    Asimo, é um robo desenvolvido por pesquisadores financiados pela Honda, considerado um dos modelos robóticos mais avançados já criados.
    Seu desenvolvimento demorou aproximadamente 17 anos. Assim, em seu último protótipo, ele consegue interagir com humanos de forma precisa, respondendo à algumas interações. Também possuí sensores que fazem que com que ele desvie de qualquer obstáculo a sua frente. Asimo consegue andar, correr e articular seus braços, de forma suficiente para segurar e carregar objetos.

    Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=JlRPICfnmhw

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  15. Vinicius Inacio Trevisan says:

    Corpo e Luz é uma produção do design Paulo Rocha, que integra a arte e tecnologia como forma de expressão utilizando o corpo.
    O corpo e sua complexa estrutura, é hoje sujeito à tecnologia de nossos dias: uma rede eletrônica, real, virtual, que faz parte de nosso cotidiano, sem respeitar o privado do nosso corpo e tempo, um organismo estranho que reivindica seu espaço dentro do nosso ambiente, ao nosso redor, proclamando então como lugar também seu. Diálogos, seria o que estamos criando com estas tecnologias, de forma que, podemos passar despercebidos destas conversas maquinicas, ou podemos manipula-las e criar formas de expressão e produção de sentidos.

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  16. Davi Bianconi says:

    Neste experimento Eduardo Kac criou um novo tipo de planta, que no caso foi chamado de “Edunia”, pois foi gerada a partir de uma mistura do DNA de uma Petúnia e do artista, que a partir dessa bio-modificação produziu essa planta, capaz de representar o DNA de Eduardo através de algumas linhas vermelhas que aparecem nas pétalas, parecem como correntes sanguíneas na planta, de cores avermelhadas.

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  17. André Gandini says:

    O artista Marc Quinn levou o termo “auto-retrato” ao pé da letra em sua obra “Self”. Ele produziu retratos de si mesmo a cada cinco anos e a matéria principal de sua escultura é seu próprio sangue. Por utilizar seu sangue, a obra ganha um caráter mais vivo e próprio. Por realizar cada retrato a cada cinco anos, dá para notar seu envelhecimento em cada escultura, o que torna ainda mais único, orgânico e natural. Com o passar dos anos o sangue sofre alterações em seu visual, adquirindo um ar mais grotesco.
    Basicamente Quinn está transmitindo sua vida em tempo real com cada escultura feita e até datou quando parará com suas obras: a partir do momento em que seu coração parar de bombear sangue.

    http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI307889-17770,00-ARTISTA+CRIA+ESCULTURAS+FEITAS+DO+PROPRIO+SANGUE.html

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